Alguns países adotam o critério geográfico para denominar seus vinhos, ficando subentendida a varietal usada, o que acontece na França (com exceção da Alsácia) e na Itália. Assim, se você estiver tomando um Beaujolais (nome de região) está implícito que ele foi produzido com a uva Gamay, se for um Borgonha tinto, ele foi produzido com uva Pinot Noir, embora nada esteja escrito no rótulo. A Denominação de origem também indica a região onde o vinho foi produzida, por exemplo no Brasil o Vale dos Vinhedos foi considerada a primeira denominação de origem dos vinhos brasileiros, onde indica que independentemente do tipo da uva, foram produzidas na região citada e este selo é controlado por safra, tipo de uva, produção numerada, produtor, etc… Alguns exemplos são D.O (Italia), D.O.C (Argentina) esta informação está diretamente ligada a classificação e a qualidade do vinho, ou seja, é um bom indicador
Outra informação que é cada vez mais comum nos rótulos é a identificação do vinho pela variedade predominante da uva utilizada. Denominado como o critério varietal. Utilizam este critério a Califórnia, Austrália, Argentina, Uruguai, Chile, África do Sul, Austrália, Europa Central e o Brasil na categoria de vinhos finos
A legislação brasileira exige que nas garrafas de vinhos seja informado a composição. Mas em outros países isto não é muito comum, por este motivo os vinhos importados recebem uma etiqueta adesiva sobre o rótulo original para atender estas exigências. Normalmente são feios, mal impressos e quebram o visual da garrafa, mas digamos que seja um mal necessário.